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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Trabalho de Física - Estudo sobre pilhas

Hoje, o objetivo desta postagem é realizar um estudo sobre as pilhas elétricas: como são fabricadas, como funcionam e a grande sacada por trás das pilhas recarregáveis. Vamos lá?

HISTÓRIA


No século XVII, foi criada a primeira máquina para produzir eletricidade. Cerca de cem anos depois, surgiu a necessidade de armazenar esta eletricidade, para que a mesma possa ser usada futuramente sem perder sua eficiência, ou até mesmo de criar um objeto que produzisse energia, porém, de porte mais viável do que uma máquina. Daí surgiu a pilha. Alessandro Volta percebeu que, ao colocarmos dois metais diferentes em contato direto um com o outro, um dos metais fica ligeiramente negativo e o outro ligeiramente positivo. A essa variação em sua eletricidade dá-se o nome de tensão elétrica. A partir desta observação, ele criou a primeira pilha, a que deu o nome de pilha fotovoltaica. Esta era composta por discos de zinco e cobre empilhados e separados por tecidos que continham uma solução de ácido sulfúrico. Ao conectarmos um fio condutor à extremidade da pilha, esta sempre produziria energia elétrica. (ver ilustração abaixo)



















Esquema da pilha projetada por Alessandro Volta.

Hoje em dia, podemos adquirir pilhas nos mais diversos tamanhos: A, AA e AA. Esta nomenclatura vem de muito tempo atrás, quando surgiu a necessidade de classificar as pilhas de acordo com seu tamanho, onde a pilha A é a mais grossa, a AA é mais comum, a média, e a AAA é a famosa "pilha-palito".

FUNCIONAMENTO


Agora, vamos entender como funcionam estas pilhas. Cada pilha teria diversos agrupamentos de 3 discos, a seguir: em cima, um disco de cobre (ou de prata), embaixo, um de zinco, e entre os dois, um disco de tecido ou de qualquer material poroso, desde que este esteja embebido em uma solução de sal ou ácido sulfúrico. Concluídos estes agrupamentos, nas suas extremidades, teremos um fio metálico em cada placa terminal, para que a eletricidade possa ser conduzida pelo mesmo. Essa eletricidade é produzida justamente pela reação de óxido-redução que ocorre nos metais, chamados de eletrodos: enquanto um sofre a oxidação, doando elétrons, o outro sofre a redução, ganhando elétrons. Nisso, ocorre a corrente elétrica que seria, no nosso caso, a energia elétrica propriamente dita.

Nos equipamentos eletrônicos, o funcionamento se dá da mesma forma, através desta reação de óxido-redução. Porém, como visto em diversos controles, temos um botão que "liga" o circuito, começando a reação, e outro que "desliga", concluindo/parando a reação.

Comumente, nos deparamos com a situação em que a pilha "acaba". Como isso ocorre? Simples. A pilha é composta por dois metais, onde um deles (o que participa da oxidação, geralmente o cobre/prata) representa um íon, de modo que ele doa elétrons. Durante toda vida útil da pilha, este eletrodo mantém-se continuamente doando elétrons, porém, chega um certo ponto em que ele não tem mais elétrons para doar, ou seja, a reação de óxido-redução não mais pode ocorrer: aí a pilha acaba.

PILHAS RECARREGÁVEIS


Nas pilhas comuns, alguns materiais, como o eletrodo negativo, são destruídos no processo de óxido-redução, de modo que estes não podem ser reaproveitados para produção de energia. Porém, nas pilhas recarregáveis, estes materiais não são gastos, de modo que podem ser recarregados por uma fonte externa que gera energia elétrica.

As pilhas recarregáveis são, atualmente, uma forma consciente e sustentável para com o meio-ambiente, visto que as pilhas, ao serem jogadas fora em lugares inadequados, podem contaminar o solo com mercúrio que, além de demorar mais de 50 anos para se decompor, é um metal extremamente tóxico ao ser humano, que pode causar danos irreversíveis ao sistema nervoso. Com as pilhas recarregáveis, você não precisará se preocupar com a disposição da pilha que acabou: você pode recarregá-la. Além da questão ambiental, o uso de pilhas recarregáveis representa uma diminuição significante nos gastos com pilhas, visto que são mais baratas e duram muito mais.


Espero que tenham gostado da postagem, fica aí a sugestão sobre o uso de pilhas recarregáveis: pequenos gestos que fazem a diferença!

FONTES















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